domingo, 12 de dezembro de 2010

História de Amor



     "As segundas-feiras nunca mais foram as mesmas desde aquele telefonema do dia 16 de fevereiro de 2009. Uma amiga insistiu: “Lana, atende, que pode ser o seu The One...” - e era. Desde então, não menos do que 2h por dia nos falamos ao telefone durante uma semana: filmes, seriados, músicas da vida, tudo era assunto e tudo sorrisos de descoberta e encantamento. Não foi coincidência termos sido apresentados um ao outro por um amigo em comum carinhosamente apelidado de 'Sorriso'. 
     Do primeiro almoço no Seo Rosinha seguiu-se uma guerrilha implacável de mimos, flores, chocolates, pacotes gigantes de cheetos e fandangos conquistadores. Assim, em 6 de março, numa noite de estréias, Henrique pela primeira vez assistiu a um concerto da OSESP e, após uma margherita da Speranza, Lana pela primeira vez pediu alguém em namoro. 
     Dificilmente alguém já viu um casal mais conversador e companheiro do que nós, mais apaixonado por sessões intermináveis de filminhos no sofá, por descobrir juntos lugares e comidinhas diferentes assim como por repetir dias a fio o mesmo menu de pizza. Nosso primeiro passeio foi pra São Roque, com direito a picolé de mãos dadas e centenas de fotos repetidas; em seguida veio Campos do Jordão (levada de surpresa), onde vasinhos de flores foram a primeira compra para nossa futura casa, assim como um chapeuzinho vermelho prometido pro próximo passeio: nossa lua-de-mel em Paris. 
     Já devem ter imaginado: foi assim que, numa noite estrelada de 22 de agosto no Terraço Itália, Henrique se ajoelhou para pedir a mão de Lana em casamento, e os sorrisos nunca mais foram embora."


[12/12/2009 = 1 ano hoje!]



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sentindo falta

     
     Uau, quanto tempo faz desde a última vez que postei...Mais de 4 meses...
    
     Sinto falta de escrever aqui. Não que eu postasse com freqüência ou já estivesse muito acostumada, pelo contrário: o blog é novo, vocês sabem. Mas como eu contei no primeiro post, já fazia tempo que eu tinha vontade de ter um blog, de escrever com mais freqüência (sempre gostei de escrever mas perdi consideravelmente a prática nos últimos anos...), e demorou muito tempo até eu fazer o meu. Quando finalmente fiz, o tempo pra escrever nele foi-se embora. Acho mais justo, portanto, dizer que eu sinto falta de escrever as coisas que não estou escrevendo, se é que alguém consegue me entender...
    
     De modo geral, o tempo em que vivo ultimamente tem sido um tempo de sentir falta. Não diria que estou saudosista porque não se trata de recordações do passado, não. A falta que sinto é a falta de coisas que no momento não posso fazer, não posso pensar, não posso procurar, não posso falar, não posso viver, não posso curtir, não posso sonhar.

     Ainda assim, continuo crendo na existência do tempo para todas as coisas e tentando manter a minha esperança de que o socorro virá. E quando eu digo que continuo crendo, não tem aí hipocrisia nenhuma e nem muito menos a intenção de ter aquela postura de que "nada abala a minha fé pque eu SEMPRE estou crendo". Admiro não quem fala que é assim, mas quem não precisa falar e simplesmente É, simplesmente crê sempre, acima de tudo. Mas eu não sou assim, não...Sinto que às vezes minha já pequena fé fica menor ainda, quase invisível, e o tamanho da minha esperança fica tãããão menor que eu tenho a impressão de que ela não vai servir pra nada...

     Daí entra minha "santa" mãe na história e me manda esse lembrete hoje:

Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar. 1 Coríntios 10:13

     Junto com o lembrete, ela mandou também um vídeo muito bonitinho. Não sei quem aqui lembra ou conhece essa música (em português), mas eu ouvi muuuuuuuito meus pais cantarem pra mim em vários momentos da minha vida e fiquei emocionada de ouví-la hoje, em especial (confesso que não me lembrava mais dela...).


      
      Até o próximo post, que espero eu, não leve tanto tempo pra vir!

P.S. Nossa, é muito gostoso esse negócio de comentários das pessoas, né? Só agora eu entendo quando pessoas agradeciam o carinho de outros através dos seus blogs...Mesmo fazendo 4 meses que eu não posto nada, semana passada chegou no meu e-mail um comentário super bonitinho deixado por uma pessoa aqui que eu nem conheço. Achei tão legal...




terça-feira, 3 de agosto de 2010

Comemorando o início de tudo


Coincidentemente ou não, meu primeiro post propriamente dito é pra falar de uma data muito especial referente às minhas origens: os 45 anos de casados do meu pai e da minha mãe.

Eu podia ficar um tempão aqui contando de todas as minhas fases da vida em relação a eles, especialmente as mais difíceis e bizarras, como a fase em que eu era revoltada com tudo que eles eram e faziam, ou quando eu tinha vergonha de ter que pedir tudo pros dois, ou quando eu tinha certeza de que não precisava deles pra nada. Tudo bobagem. Fases da vida, mas bobagem. Prefiro falar do que eles são hoje pra mim: motivo de muito orgulho, uma referência do que é ser um cristão íntegro (cá entre nós: é cada vez mais RARO podermos definir um cristão com essa palavra, integridade...), um exemplo de dedicação incondicional às coisas de Deus e um modelo de casamento, de amor que pra mim parece utópico, impossível, mas que é real na vida deles, que muito me influenciou em todos os valores que tenho hoje sobre família, e que é hoje uma das maiores fontes de aprendizado pro meu próprio casamento. Eu sinto muito por todos os anos em que não soube reconhecer todas estas coisas neles, e às vezes penso até se não reconheço demais hoje em dia. Não, não é que eu ache que eles são perfeitos. Eles são pessoas, e como pessoas erram e erraram muito; são pais, e como pais erraram muito. Mas hoje eu acho que as coisas que eles têm de bom são tão, mas tão importantes, e infelizmente tão incomuns, que eu confesso que eu falo deles com o olho cheio d’água, de tão privilegiada e abençoada que sinto por tê-los como meus pais. Volta e meia alguém me diz: “Seu pai/sua mãe vale ouro, você não tem idéia...”. Hoje eu tenho idéia, sim. Valem muito mais que isso, aliás...

Nossa família nem sempre pode estar reunida pois moramos em cidades diferentes. A última vez em que estivemos todos juntos foi em 2006, quando meu irmão mais velho Marconi e minha cunhada Míriam, que moravam em Goiânia, passaram em Campinas pra nos despedirmos pois eles estavam indo morar nos Estados Unidos. Desde então, conseguimos estar todos juntos somente quando meu irmão Benoni, cunhada Mirtes, princesas Cacá e Lulu, eu e meu maridinho Henrique vamos todos pra Campinas, já que moramos em São Paulo. Às vezes só a família do Beno pode ir, às vezes só a nossa. E ainda tem que coincidir do meu irmão Ernani, o mais novo, não ter que tocar em nenhum lugar. Portanto, nem sempre dá. E eu, particularmente, gosto demais de quando estamos todos juntos, mesmo faltando o pedaço da família que está nos EUA. Os anos têm melhorado nossa convivência, e é cada vez mais agradável estarmos em família. No final do ano, o sábado anterior ao meu casamento foi um dia que me marcou muito: ficamos horas e horas espalhados pela sala, todos nós. Contamos histórias, falamos do casamento, o Erni tocou com o Beno a música que ele havia feito pra minha entrada pela 1ª vez, e ficamos ali, emocionados e juntos. Até as meninas, que às vezes são naturalmente irrequietas, ficaram sentadinhas no sofá ali conosco. Momentos que a gente sabe que nunca vai esquecer.

Esse final de semana, mais especificamente o sábado à noite, foi bem parecido com aquele sábado. Meu pai havia pedido que nos arrumássemos e estivéssemos todos na sala às 18h30. Minha mãe, como sempre faz quando vai sair com meu pai pra comemorar alguma coisa, ficou me pedindo sugestão de roupas, de brinco, de sapato...muito bonitinha. Um casal de amigos lembrou do aniversário de casamento deles, resolveu dar uma passada pra cumprimentá-los e chegou quase em cima da hora. Casa de pastor não tem jeito, sempre rola uma visita...Mas acabou dando tempo, e a parte boa é que eles puderam tirar uma foto de todos nós! Depois que eles foram embora, ficamos todos ali na sala e meu pai queria nos contar com detalhes todo o começo da história deles. É claro que a gente já ouviu e já ouviu várias vezes, mas ele tava com uma carinha tão feliz, querendo tanto contar e relembrar, que não tinha como não ficarmos ali de bom grado, ouvindo novamente e curtindo o momento. Depois, meu pai queria que meus irmãos tocassem uma música de casamento. Ele escolheu “Pompa e Circunstância”, uma música antiga de casamento que eu nem sei mais se é tocada hoje ainda...Mas foi muito gostoso vê-los tocando, eu gosto muito quando isso acontece. Coloquei até um vídeozinho pra vocês verem. É um privilégio ter uma família de músicos, e a música sempre faz parte dos nossos momentos mais especiais. Depois, fomos todos à uma cantina que gostamos muito, Fellini. Comemos uma ótima comida, demos risada, cantamos “Parabéns” quando todos os garçons vieram cantando e trazendo um bolo de surpresa que a casa ofereceu, e encerramos a noite comendo um outro bolo delicioso de pão-de-ló, morangos e chantilly (de verdade) que minha mãe havia feito e as princesas enfeitaram. Tudo junto, tudo em família, a nossa família Trapo.

Parabéns aos meus pais, que viveram e vivem um casamento tão bonito, forte e admirável. Parabéns por deixarem o exemplo falar mais alto que as palavras, e através desse exemplo terem criado em mim a certeza de que sim, é possível ser muito feliz com a pessoa que a gente ama!

(pra completar a homenagem e a comemoração, fiz esse post comendo mais do bolo!)


Obs.: Vamos lembrar que embora eu ame fotografia, este não é um blog de fotografia nem muito menos de uma fotógrafa. As fotos que coloquei são só uma forma de contar em imagens o que escrevi, e neste caso sei que nem estão tão boas, porque a luz lá da sala dos meus pais é bem complicada. Por isso, quem quiser ver fotos bem tiradas é só entrar em um dos vários blogs bons que eu sigo! Rsrs...














segunda-feira, 26 de julho de 2010

Finalmente!

Olhem só, que coisa...Depois de anos e anos relutando, finalmente decidi fazer isso aqui!
Só o tempo que está me tomando pra entender como deixar num layout que eu quero (que ainda não é esse), já me deu vontade de desistir. Mas eu sempre fuço, apanho, acabo descobrindo, e também seria muita falta de persistência desistir agora.
O objetivo desse blog? Não tem grandes pretensões, não...Como diz na descrição aí ao lado, é só um espaço pra registrar coisas úteis e inúteis também. Coisas minhas.
É, também, mais um jeito de eu garantir que terei algumas lembranças, já que não posso contar muito com a minha memória.
Pois bem, vamos ver no que vai dar!

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